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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Falando sobre: Biótipo e Aptidão Física

Eu estava olhando o blog da escola Bolshoi Brasil, e achei esse post bem interessante para colocar aqui no blog então ai vai:

 Há algum tempo atrás já falamos aqui sobre biótipo e aptidão física, mas vale continuar falando… Vamos lá!
Lembrando que o biótipo é o desenho do seu corpo, o modelo e o formato dele. Algumas pessoas terão formas mais arredondadas, outras serão fortes e outros esguios e longilíneos. E dependo do seu formato, você poderá ter mais ou menos êxito em determinadas atividades físicas.
Os bailarinos em sua grande maioria têm como características o corpo longilíneo e físico com baixa concentração de gordura corporal, quadris e ombros da mesma largura, cintura, tornozelo e punhos finos; o que possibilita a estes ter agilidade e leveza.
Vamos relacionar o ballet como técnica profissionalizante, em que o aluno faz várias horas de aulas e ensaios durante o dia; com o esporte de alto rendimento, que também necessita de muitos treinos e competições:
# Os especialistas dizem que o formato do corpo é crucial para determinar a aptidão para o esporte e que “o sucesso em esportes de elite se deve basicamente a natureza”. Isso se aplica também ao balé clássico. Além de o bailarino (a) ter o formato do corpo adequado, ele também deverá ter aptidões específicas para receber a técnica do método de sua escolha, por exemplo, no método vaganova (utilizado na Escola Bolshoi Brasil), utiliza-se muito a amplitude de movimento de suas articulações. Alguns desses biótipos possuem essas aptidões por natureza e que são anatômicas, não se adquirem,  e esses, terão um ótimo desenvolvimento nessa técnica.
Não estamos falando de flexibilidade somente, mas sim de estrutura óssea. Outros terão boa flexibilidade para trabalhar numa técnica que não sobrecarregue suas articulações, já que estas não podem ser modificadas. Assim, podemos dizer que todo corpo pode dançar, cada um na técnica, no método e no tipo que seu corpo permitir, dessa forma, diminuímos os riscos de lesões decorrentes do exagero e da sobrecarga.
É preciso perceber e respeitar os limites do seu corpo, dar valor ao que temos de bom e buscar formas de utilizar nossas potencialidades, assim, um bailarino ou atleta pode permanecer nesse caminho por muitos anos, colhendo bons frutos de um trabalho feito com consciência e responsabilidade.
Bruna Gaglianone - Bailarina formada pelo Bolshoi Brasil e hoje dança na companhia de balé profissional do Teatro Bolshoi de Moscou

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